12 outubro 2011

Sinceramente Errado... {parte 1}


Hilton Bastos é um adventista do sétimo dia, autor do livro Sinceramente Errado, tornou-se evangélico aos 15 anos de idade e batizou-se na Igreja Universal (IURD) em 1989. Destacou-se como obreiro no primeiro ano de serviço e foi convidado para dirigir algumas reuniões. Três anos depois aceitei o convite para assumir um ministério e após seis meses de preparação foi enviado para uma pequena igreja no município de Santa Rita-MA, Demorou apenas 2 meses para os líderes verem em Hilton algo diferenciado: a facilidade de desenvolver campanhas e logo ele fez crescer a pequena igreja de Santa Rita.
Ele conta que sua habilidade de convencer pessoas para doarem através de campanhas junto com atos de exorcismo e milagres que praticava nas reuniões chamaram atenção não só dos membros, mas também de outros pastores, o que levou um deles a fazer para ele uma proposta de organizar uma igreja independente, o que daria muito destaque e dinheiro. Ele recusei prontamente, pois achava isso uma forma de usar “seus dons” para enriquecer.
"Um dia pela manhã -conta Hilton- eu estava dirigindo uma reunião na Igreja do João Paulo e entrou um homem que se identificou como adventista do sétimo dia e me chamou de muitos nomes horríveis. Lembro-me que havia quase duzentas pessoas presentes. Eu não respondi nada para ele, apenas solicitei que os obreiros o retirassem da igreja. Mas ele ficou esperando os membros saírem e entregou a eles alguns folhetos falando sobre o sábado.
Eu não entendia nada sobre estes assuntos, então resolvi estudá-los para poder refutá-los. Fui então à procura de pastores mais experientes, mas infelizmente eles não puderam me dizer muita coisa. Resolvi estudar por mim mesmo e peguei alguns materiais de diversos escritores evangélicos e preparei uma refutação para auxiliar os membros da igreja que me procurassem. Tornei-me um grande opositor da Igreja Adventista. Conhecia todos os versos e textos bíblicos para combatê-los.
Depois de um ano sendo pastor e com grande perspectiva de crescer no ministério, eu desisti, simplesmente desisti. Peguei minhas malas, preparei os obreiros da igreja e fui embora para minha terra natal, a cidade de Anajatuba-MA.
Após uma semana, o pastor regional conseguiu, através de um telegrama, entrar em contato comigo solicitando que justificasse minha saída. Eu não dei resposta. Não sei como, mas ele conseguiu o número do telefone onde poderia me achar e ligou para mim, dizendo que achava incrível a minha decisão, já que não havia tocado nas ofertas, pois havia deixado tudo com os obreiros depois de prestar contas com eles, para os mesmos o repassarem. Ele me repassou um convite do pastor líder no Maranhão para assumir a maior igreja da cidade de Imperatriz-MA, que é a segunda maior cidade do estado, ofereceu-me aumento de salário e um monte de vantagens, eu simplesmente recusei, na época não sabia o que estava acontecendo comigo, mas hoje sei que Deus tinha um plano em minha vida.
Comecei a frequentar outra igreja pentecostal na cidade de Anajatuba, mas as formas dos cultos não me agradaram, então comecei a beber, ir a festas e assumir o mundo e suas concupiscências. Passei pouco mais de um ano nessa vida.
Um amigo de infância que faço questão de citar o nome (José Pereira Filho) me convidou para assistir uma conferência na Igreja Adventista a qual ele fazia parte, eu prometi a ele que iria, e fui. Quando cheguei à igreja e vi a maneira dos cultos, fiquei incomodado pela frieza das pessoas. Cantavam sem graça, não havia danças, as músicas eram um pouco sem graça para mim, não havia o “fogo” como eu era acostumado. A pregação feita pelo evangelista não me convenceu. “Refutei” tudo que ele havia ensinado, até levei duas amigas que estavam no culto a desacreditar da mensagem. Fiquei depois mantendo contato com alguns jovens da igreja adventista.
Duas amigas minhas resolveram se batizar e eu encontrei-me com elas, e fiz de tudo para que desistissem, apresentando textos que, segundo minha visão, “refutavam” as mensagens que elas haviam ouvido. Isso pesou em minha consciência. Deus me deu uma lição nesse dia, então voltei onde elas estavam e aconselhei que se batizassem, mas eu jamais iria tomar essa decisão, disse. As duas, então, se batizaram.
Através da amizade que mantive com os jovens adventistas, ganhei um livro chamado “O Grande Conflito“. ... Comecei a ler por curiosidade ... Interessei-me tanto por este livro que dentro de poucos dias o terminei. ..."

Esta história não termina aqui, se você quer saber o que aconteceu com Hilton, passe amanhã aqui no blog! Até amanhã!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário