30 novembro 2010

Todas as coisas cooperam para o bem?

Meditações de 27 de novembro, Sábado & 28 de novembro, Domingo

deixe o video carregando antes de ler, assim que terminar poderás louvar o nome de Deus com o video cheinho e sem interrupções :)

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Romanos 8:28


Em 1977 um detetive adventista chamado Jeris Bragan, foi condenado a 99 anos de prisão, no Estado do Tennessee, EUA, acusado de homicídio qualificado. Devido às muitas irregularidades que houve no processo, ele foi libertado após cumprir 15 anos. Durante seu aprisionamento ele testemunhou os “casos mais absurdos de selvageria humana naquele zoológico humano, inclusive 29 assassinatos”.

Embora não acreditasse que Deus fosse interferir no abuso que as pessoas cometem umas contra as outras, ele tinha esperança de que Deus ouvisse suas orações para ser libertado, pois se considerava inocente das acusações. Ao caminhar pelo pátio da prisão, um texto bíblico aflorou à sua mente com insistência: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Muitas vezes ele havia confortado amigos que estavam passando por dificuldades, citando essa promessa. Mas agora essa promessa tinha um sabor amargo para ele. Ele não conseguia compreender como, em todas as coisas, Deus estava operando para o seu bem.

Ele pensou: “É em tempos de intenso sofrimento que as nossas brilhantes ideias religiosas são postas à prova. É nessas ocasiões que nos lembramos dos sermões que ouvimos sobre como Deus ouve as orações. Sentados confortavelmente nos bancos da igreja, vemos com clareza como “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.

“Mas quando você é demitido de seu emprego, não recebe a promoção que merecia, sofre com falsos boatos, é traído por seu cônjuge, vê seu filho enveredar pelo caminho das drogas, você continua confiante de que todas as coisas estão cooperando para o seu bem? Estas são perguntas difíceis que provam nossa fé em Deus.”

Em tais momentos de perplexidade é bom estudar “a história de José e de Daniel. O Senhor não impediu as armadilhas dos homens que procuravam fazer-lhes mal; mas conduziu todos os planos para o bem de Seus servos, que no meio de provas e lutas mantiveram sua fé e lealdade” (A Ciência do Bom Viver, p. 487).

Jeris não sabia quais eram as respostas para as suas perguntas, mas estava decidido a desvendar o mistério de Romanos 8:28.

Desvendando o mistério de Romanos 8:28

Ao explorar atentamente Romanos 8:28, Jeris Bragan entendeu que havia três itens a serem abordados: (1) Eu me enquadro nos planos de Deus? (2) Eu realmente amo a Deus? (3) Haveria algo de “bom” em minha situação?

Embora não soubesse os detalhes dos planos de Deus para sua vida, ele estava disposto a se enquadrar. Em segundo lugar, ele tinha tanta certeza de que amava a Deus como à sua própria família.

O terceiro item é que era o problema. Ele reconhecia que Deus havia abençoado sua vida de várias maneiras. Mas isso era tudo? Ele sentia que havia algo mais, mas não conseguia descobrir o que era.

Vários meses se passaram até que ele pudesse se debruçar sobre os problemas filosóficos e teológicos que Romanos 8:28 lhe apresentavam. Mas o mistério só começou a ser solucionado quando ele ligou o verso 28 com o 29: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos.”

Ele leu o texto dezenas de vezes antes que o seu significado finalmente quebrasse suas ideias preconcebidas sobre como Deus faria as coisas cooperarem para o seu bem. Ele queria que esse “bem” fosse do seu jeito. O bem seria sua libertação da prisão, a recuperação do seu nome, o direito de estar com a família e os amigos, a oportunidade de trabalhar e escrever num ambiente sem estresse. Esse seria o bem máximo.

“Mas Deus vê o nosso bem maior em termos radicalmente diferentes. Parafraseando o texto, seria assim: ‘Todas as coisas – o bom, o mau e o feio – cooperam, pela graça de Deus, para o propósito supremo de nos tornar semelhantes a Jesus’” (Advent Review, 12/08/1993, p. 10).

Ser semelhante a Jesus pode significar participar de Seus sofrimentos (Rm 8:17), e é muito mais fácil falar sobre isso do que viver a experiência. Jeris Bragan afirma que “as pessoas mais semelhantes a Cristo que ele conheceu foram as que sofreram profundamente. Elas são testemunhas vivas da bondade de Deus, mesmo em meio à fornalha da adversidade”.


fonte: www.cpb.com.br/htdocs/periodicos

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